Bradesco compra Banco Ibi por R$ 1,4 bilhão

O banco Bradesco comunicou nesta sexta-feira que assinou acordo para aquisição do banco Ibi, instituição financeira do grupo de varejo C&A. O acordo também inclui a exploração, pelo período de 20 anos, das instalações da rede de magazines para distribuição de produtos financeiros. O capital social total do Ibi vai ser adquirido pelo Bradesco por R$ 1,4 bilhão.


Além do financiamento de compras na rede C&A, o Ibi também é responsável pela distribuição de cartões de crédito para clientes dos magazines bem como pela oferta de seguros populares.


No final de 2008, o banco da rede C&A tinha um patrimônio de R$ 928 milhões e um base de 20,8 milhões de cartões do tipo "private label" (marca própria) além de outros 9,8 milhões de "plásticos" de bandeira (Visa ou Mastercard). Esses produtos eram distribuídos por uma rede de 303 pontos de venda, nas magazines e em pontos próprios do Ibi.


Pelo acordo, o Bradesco poderá explorar a marca Ibi por prazo indeterminado. Para a instituição bancária, a operação visa "ampliar e fortalecer suas operações envolvendo produtos e serviços financeiros especialmente cartões de crédito". O Bradesco já conta com uma base de 13,3 milhões de cartões "private label" e 22 milhões de cartões de bandeira.


Reação

A compra da financeira Ibi pode ser vista como a primeira "reação" do Bradesco à iniciativa de seu maior rival do setor privado, o banco Itaú, que em novembro do ano passado anunciou sua fusão com o Unibanco, tornando-se o maior banco do país e um dos maiores do continente americano.


A operação também confirma as palavras do novo presidente do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco Cappi, que em sua posse prometeu um investimento na população de "emergentes", embora na ocasião (março de 2009), tenha dito que a instituição não tinha "nenhuma perspectiva de aquisição" e que as oportunidades já estavam "bastante reduzidas".


"A grande confiança [para o crescimento do Bradesco] é a mobilidade social que o país tem. O que nos fascina, e a mim particularmente, é ter um país de 200 milhões de habitantes com 100 milhões de pessoas que vão ascender socialmente. Se nós olharmos daqui 10 ou 20 anos, veremos um país de um outro perfil de distribuição de renda. O seguro ainda é pequeno em relação ao PIB, o crédito também. Na realidade de um país com outro tipo de distribuição de renda, você tem oportunidades muito fortes aí", disse ele.

da Folha Online

Banco do Brasil anuncia a redução na taxa de juros

Depois do Bradesco e Nossa Caixa, foi a vez do Banco do Brasil anunciar a redução na taxa de juros e a ampliação nos prazos para financiamento para imóveis residenciais e comerciais localizados em área urbana. A medida, que vale a partir desta quarta-feira, engloba todas as modalidades de financiamento imobiliário no BB.


A menor taxa efetiva praticada pelo Banco do Brasil no segmento passará de 8,9% ao ano mais TR (taxa referencial) para 8,4% ao ano mais a TR. O valor que pode ser financiado também subiu, indo de 80% a 90%, mas o limite de comprometimento máximo da renda líquida não deve ultrapassar os 30%.


Já o prazo máximo do financiamento do BB passa dos atuais 300 meses (25 anos) para até 360 meses (30 anos), enquanto a faixa inicial de valor do imóvel financiado vai de R$ 120 mil para R$ 150 mil.


O valor máximo do financiamento do BB é de R$ 450 mil para as operações do SFH (Sistema Financeiro da Habitação). Para imóveis com valor acima de R$ 500 mil, as taxas foram reduzidas de 12% ao ano mais a TR para 11% ao ano mais TR, na modalidade pós-fixada. A taxa pré-fixada nesse segmento foi reduzida de 15,08 % ao ano para 13% ao ano.


Veículos

O Banco do Brasil também ampliou de 60 para 72 meses o prazo máximo para financiamento de veículos novos --o valor máximo é de 80% do valor do veículo.


A medida complementa a iniciativa do BB para facilitar as condições de acesso ao crédito. Desde o dia 25 de maio, os limites de crédito de 10 milhões de clientes pessoa física foram elevados, o que representa a liberação de R$ 13 bilhões.

da Folha Online

Caixa Econômica Federal reduz taxas de juros

A Caixa Econômica Federal anunciou nesta sexta-feira a redução de suas taxas de juros para financiamentos imobiliários com recursos do SBPE (Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo).


Assim, o banco segue o movimento já iniciado por outros bancos, como Bradesco, Nossa Caixa e Banco do Brasil, e entra em linha com a decisão do governo federal de utilizar os bancos públicos para forçar a queda das taxas de juros para as principais operações de crédito.


As novas taxas, que passarão a ser usadas pela Caixa na próxima segunda-feira, ficarão entre 8,2% e 11,5% anuais, acrescidos de TR (Taxa Referencial). Segundo o banco, as novas regras podem reduzir as prestações em até 10,58%.


Para unidades habitacionais avaliadas em até R$ 150 mil, as taxas vão variar entre 8,2% e 8,9% anuais, mudando conforme o nível de relacionamento do mutuário com o banco. Até hoje, os juros variavam entre 8,4% a 9,4% anuais. Já nos empréstimos para a compra de imóveis entre R$ 150 mil e R$ 500 mil, os juros vão variar entre 9,5% e 10,5% ao ano --contra 9,5% a 11,5% ao ano praticados atualmente.


Para empréstimos fora do SFH (Sistema Financeiro da Habitação, com imóveis acima de R$ 500 mil), os juros foram reduzidos em 0,5 ponto percentual ao ano, variando entre 10,5% e 11,5% anuais.

Fonte: Folha Dinheiro

Os grandes bancos do mundo atual

O JP Morgan publicou uma análise comparando o valor de mercado de grandes bancos antes e depois da crise. Em azul está o valor antes e em verde o valor depois. Está difícil de ler aqui no blog…Mas a imagem impressiona. Veja o maior círculo em azul é do Citibank que tinha antes da crise um valor de mercado de US$ 255 bilhões. Hoje é de US$ 19 bilhões.


O próprio JP Morgan está ao lado direito, com um valor de mercado de US$ 165 bilhões antes da crise e hoje de US$ 85 bilhões.


Do lado esquerdo está o Santander, com valor de mercado de US$ 116 bilhões e hoje de 64 bilhões.


O HSBC, que é o último desta segunda fila, tinha um valor de mercado de 215 bilhões antes da crise e hoje de US$ 97 bilhões.

Como você escolhe seu banco?

Boa pergunta, feita durante uma palestra na semana passada. Pensei um pouco sobre o meu próprio processo de escolha de bancos. Durante muitos anos, não era eu quem escolhia, mas meu empregador. Assim, sempre que trocava de emprego, lá ia eu para outro banco. Então era essa a resposta?

Não. Certamente não. Houve um banco em que permaneci mesmo tendo trocado de emprego e lá fiquei por cerca de dez anos. Por que mudei? Porque a gerente que me atendeu por todo esse tempo saiu e então, aos poucos, fui descobrindo que não era exatamente o banco, mas sim aquela gerente que resolvia meus problemas.

Constatado o engano, encerrei a conta. Fui para outro banco, mais uma vez, por conta do meu empregador. No entanto, alguns anos depois, mesmo tendo trocado de emprego, mantive minha conta neste banco porque lá achei um gerente muito bem informado, que resolvia todas as minhas demandas.

Com a manutenção da antiga conta e a abertura de outra, por exigência do novo empregador, me vi com duas contas em dois diferentes bancos. Tempos depois, embora tenha saído desse último emprego, preferi manter as duas contas abertas.

Os dois são bancos sólidos, não resta a menor dúvida e este é o primeiro filtro que qualquer pessoa deve fazer. No entanto, mais uma vez percebi que, para continuar cliente de um banco tenho que encontrar interlocutores que me ajudem a pensar e a resolver meus problemas, e não gerentes que simplesmente tentam me empurrar planos de capitalização e seguros de que não preciso, somente para cumprir suas próprias metas.

Minha resposta então foi: escolho o banco pelo gerente.

Que tipos de bancos existe no Brasil?

No Brasil existe um sistema bancário bem consolidado, com várias linhas de atuação, como por exempo:

Banco Comercial - Instituições de crédito caracterizadas pela captação de fundos, através de operações passivas como os depósitos à ordem, a prazo e com pré-aviso, os depósitos de poupança, os certificados de depósitos e os fundos de investimentos, e pela cedência de fundos (crédito bancário), através de operações activas de curto, médio e longo prazos, podendo estas ser de carácter comercial (letras) ou financeiro (relação cliente/banco); finalmente, pela prestação de serviços (proveitos), como as garantias bancárias, a venda de moeda, pagamentos periódicos, guarda de valores e custódia de títulos.


Banco de Investimento

Banco de Desenvolvimento

Banco Misto (p. ex.: grande parte das instituições bancárias do Brasil são mistas, sendo Bancos de Crédito e de Poupança )

Fonte: Wikipédia

O que é Banco?

Banco é uma instituição financeira que aceita depósitos e concede empréstimos. Dentre as principais funções dos bancos atualmente podemos destacar:

- Depósitos: são as contas correntes ou poupança realizadas pelos correntistas;

- Transações: aceite de cheques, transferências entre contas correntes e pagamentos;

- Empréstimos;

- Cofres: guarda de valores para seus clientes;

- Câmbio: troca de moedas estrangeiras.